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quinta-feira, 10 de abril de 2014

PEDRA DO CHAPÉU


PEDRA DO CHAPÉU

Praia do Ceará, em foto de Manuelito Pereira, em 1950

Pedra do Chapéu, na década de 1950. Foto de Manuelito Pereira


Praia do Ceará, na alta estação
Pedra do Chapéu, vista do lado do Rio Grande do Norte
Praia no centro de Tibau

Pedra do Chapéu, em 2012




"Tibau... Uma pedra beijando o mar, sob um lindo sol a aldeia clareia e a pedra 'inda' lá, cada dia menor de tanto o mar beijar". O refrão da composição de Reynaldo Bessa traduz uma realidade constatada por todos que apreciam a beleza de um dos principais ícones da cidade-praia, reduto dos mossoroenses nessa época do ano.
Denominada de Pedra do Chapéu, devido as suas formas e curvas, o monumento natural vem perdendo suas características ao longo dos anos, reflexo do avanço do mar. Hoje já não é mais possível identificar, por exemplo, a "aba" do chapéu que durante muito tempo encantou moradores e turistas.
É difícil falar dos encantos de Tibau sem citar a rocha imponente. Entretanto, os efeitos da natureza têm descaracterizado cada vez mais o local. Em 1977, a deformação da pedra já era motivo de preocupação, como mostra artigo publicado na edição do dia 10 de agosto daquele ano no jornal O Mossoroense, e republicado na obra Tibau, Espaço e Tempo, de autoria de José Lacerda Felipe e Vingt-un Rosado, quando o jornalista Dorian Jorge Freire lamenta o estado atual da Pedra do Chapéu:
"Lembra-se da 'pedra de Delfino Freire"? A bichinha está reduzida, modesta, mofina. Um empurrão mais forte e ela desabará sobre as pedras. E teremos, no Tibau, um encanto a menos", dizia Dorian Jorge Freire, citando o comerciante considerado como um dos primeiros a construir uma moradia em cima do morro. Seu chalé foi erguido com madeira, pregada a pregos de cobre, para não ser atacada pela maresia.
Segundo o pesquisador Milton Guedes, atualmente secretário municipal de Turismo de Tibau, em no máximo 10 anos a pedra perderá completamente as formas que a tornaram ícone em Tibau. "Eu não diria que a pedra vai deixar de existir, mas o avanço do mar tem sido cada vez mais ostensivo, e ela sofrerá com isso", destaca.
Atribui-se à Pedra ainda o ponto exato de divisa entre os estados do Rio Grande do Norte e Ceará, localização essa contestada pelo secretário de Turismo, Milton Guedes, (que também é autor dos títulos Tibau em dois Tempos, e Tibau - Perfil de uma Cidade-Praia, ambos lançados pela Coleção Mossoroense)."É uma questão fantasiosa. Se formos analisar pelo mapa, veremos que a divisa é próximo à pedra, mas não exatamente nela", enfatiza.
Conforme Milton Guedes, existe a intenção do poder público municipal de tornar a pedra patrimônio natural do município. "Já é um patrimônio, mas nunca houve um tombamento oficial. Esse processo é complicado porque a própria natureza tem descaracterizado a pedra", conclui o secretário.

Fonte: O Mossoroense, reportagem de Maricélio Almeida, em 10 de fevereiro de 2013.

                                   GENTE DE TIBAU

                                                  


                                                       
Clóvis, Maria Alcântara, Luís Neo e Luzia



                                                       
Clóvis, Luzia, Maria Alcântara e Luis Neo


Fatinha e Fabiano


Leila Castro e Alivan



GENTE QUE AMAVA TIBAU


Pescador Manoel Clementino, o Bé



Benzedeiro Antônio Paraguay, falecido em 2014.



GENTE QUE AMA TIBAU

                                                                             
Secretária do Meio Ambiente de Tibau, Maria de Lourdes 

                                                       
Na Pousada Costa Branca: Íris, Lucy, Anselmo Kalil e Elis, verão de 2015.



                                            PRAIAS DE TIBAU


                Praia das Manuelas

                               
Foto: Lúcia Rocha


                                                    Praia do Ceará

                                                                               
Foto: Lúcia Rocha

Verão de 2015

Macihélio Dantas e Genildo Júnior





     

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