PEDRA DO CHAPÉU
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Praia do Ceará, em foto de Manuelito Pereira, em 1950 |
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Pedra do Chapéu, na década de 1950. Foto de Manuelito Pereira
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Praia do Ceará, na alta estação |
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Pedra do Chapéu, vista do lado do Rio Grande do Norte |
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Praia no centro de Tibau |
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Pedra do Chapéu, em 2012
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"Tibau... Uma pedra beijando o mar, sob um lindo sol a aldeia clareia e a pedra 'inda' lá, cada dia menor de tanto o mar beijar". O refrão da composição de Reynaldo Bessa traduz uma realidade constatada por todos que apreciam a beleza de um dos principais ícones da cidade-praia, reduto dos mossoroenses nessa época do ano.
Denominada de Pedra do Chapéu, devido as suas formas e curvas, o monumento natural vem perdendo suas características ao longo dos anos, reflexo do avanço do mar. Hoje já não é mais possível identificar, por exemplo, a "aba" do chapéu que durante muito tempo encantou moradores e turistas.
É difícil falar dos encantos de Tibau sem citar a rocha imponente. Entretanto, os efeitos da natureza têm descaracterizado cada vez mais o local. Em 1977, a deformação da pedra já era motivo de preocupação, como mostra artigo publicado na edição do dia 10 de agosto daquele ano no jornal O Mossoroense, e republicado na obra Tibau, Espaço e Tempo, de autoria de José Lacerda Felipe e Vingt-un Rosado, quando o jornalista Dorian Jorge Freire lamenta o estado atual da Pedra do Chapéu:
"Lembra-se da 'pedra de Delfino Freire"? A bichinha está reduzida, modesta, mofina. Um empurrão mais forte e ela desabará sobre as pedras. E teremos, no Tibau, um encanto a menos", dizia Dorian Jorge Freire, citando o comerciante considerado como um dos primeiros a construir uma moradia em cima do morro. Seu chalé foi erguido com madeira, pregada a pregos de cobre, para não ser atacada pela maresia.
Segundo o pesquisador Milton Guedes, atualmente secretário municipal de Turismo de Tibau, em no máximo 10 anos a pedra perderá completamente as formas que a tornaram ícone em Tibau. "Eu não diria que a pedra vai deixar de existir, mas o avanço do mar tem sido cada vez mais ostensivo, e ela sofrerá com isso", destaca.
Atribui-se à Pedra ainda o ponto exato de divisa entre os estados do Rio Grande do Norte e Ceará, localização essa contestada pelo secretário de Turismo, Milton Guedes, (que também é autor dos títulos Tibau em dois Tempos, e Tibau - Perfil de uma Cidade-Praia, ambos lançados pela Coleção Mossoroense)."É uma questão fantasiosa. Se formos analisar pelo mapa, veremos que a divisa é próximo à pedra, mas não exatamente nela", enfatiza.
Conforme Milton Guedes, existe a intenção do poder público municipal de tornar a pedra patrimônio natural do município. "Já é um patrimônio, mas nunca houve um tombamento oficial. Esse processo é complicado porque a própria natureza tem descaracterizado a pedra", conclui o secretário.
Fonte: O Mossoroense, reportagem de Maricélio Almeida, em 10 de fevereiro de 2013.
GENTE DE TIBAU
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Clóvis, Maria Alcântara, Luís Neo e Luzia
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Clóvis, Luzia, Maria Alcântara e Luis Neo |
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Fatinha e Fabiano |
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Leila Castro e Alivan |
GENTE QUE AMAVA TIBAU
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Pescador Manoel Clementino, o Bé |
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Benzedeiro Antônio Paraguay, falecido em 2014. |
GENTE QUE AMA TIBAU
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Secretária do Meio Ambiente de Tibau, Maria de Lourdes |
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Na Pousada Costa Branca: Íris, Lucy, Anselmo Kalil e Elis, verão de 2015. |
PRAIAS DE TIBAU
Praia das Manuelas
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Foto: Lúcia Rocha |
Praia do Ceará
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Foto: Lúcia Rocha |
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Verão de 2015 |
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Macihélio Dantas e Genildo Júnior |
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